sexta-feira, março 11, 2011

Senhoras e senhores!!!!

Agora meu pai vai comer uma batata!!!!!

Palavras de Alice quando estávamos no Mac...

Ela é uma figura.....

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Saldo da Batalha


5 anos sem entrar numa quadra. Vemos aí ao lado o tênis que não sobreviveu ao meu retorno. Te agradeço companheiro por tantos passes precisos, chutes, divididas. Você cumpriu seu papel muito bem. Aguentou 90, 95, 100, agora 104kg foi demais pra você. Quanto a mim, a técnica ainda existe, agora carregar essa carcaça pesada, jogar ela no chão e depois levantá-la esta sendo um desafio. Meu pés doem, e muito. Minha planta do pé está "esmirilhada". Vai demorar uns três dias pra melhorar.....mas no geral fui bem.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Follow the Yellow Brick Road


A frase que Doroty (Judy Garland) usa para voltar para casa depois de todas as aventuras que viveu no reino de Oz se encaixa muito bem no meu momento de vida:


"Não há lugar como o lar. Não há lugar como o lar..."


A vida é um filme que escrevemos, editamos, iluminamos, filmamos e dirigimos. Os atores coadjuvantes em cena não escolhemos. Mas o ator principal, esse sim temos que conhecer bem!






segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Campanhas do Lixo

Finalmente os meios de comunicação se tocaram da importância de jogar o lixo no lixo. São campanhas diárias no rádio e na TV dizendo da importância de não jogar o lixo nas ruas, de acomodar os sacos nas lixeiras, etc.
Os maiores responsáveis pelas enchentes são as pessoas que jogam no chão qualquer papelzinho de bala, garrafinha de refrigerante, mesmo tendo lixeiras por perto. Não adianta ficar culpando só o governo. Temos que nos conscientizar.
Vi uma campanha até falando dentro dos ônibus que contam com lixeiras, mas que não são usadas, pois os passageiros jogam todo o lixo pela janela. Quantas vezes vi até idosos jogarem garrafas pela janela. Uma nojeira!
Parece que só com a água, literalmente, batendo VCS SABEM ONDE, é que as pessoas se tocam para o problema.
Ponto para São Pedro!

domingo, janeiro 24, 2010

Resumindo

Para falar dos anos dos 6 anos de fila que sofri com o Palmeiras cito o parágrafo do livro "Coadjuvantes" de Gustavo Piqueira. Que surpreendentemente fala do período mais difícil da história do time:

"(...) Gol. Casagrande. E a mesma maldita piada. Não!! Não é replay!!! Casagrande faz o quinto do Corinthians" Em quatro minutos, três gols. Perder por 5 x 1 é algo difícil de aceitar. Perder do Corinthians daquela forma, impossível. Quando recobrei os sentidos, a ironia do locutor ainda martelava minha cabeça. E, mais do que o placar propriamente dito, foi ela a grande responsável por eu ter caído na real. Esqueça as glórias do passado. Todos estão rindo, e nós somos a piada."

He he! Só rindo!

sábado, janeiro 23, 2010

O 1º Jogo da Minha Vida

Numa quarta-feira à noite, meu pai surpreende o até então filho são-paulino com uma pergunta:
- Vamos ver o jogo?
Eu, não sabendo do que se tratava respondi:
- Que jogo?
- Do Palmeiras - Disse ele.
- Contra quem? São Paulo? Respondi.
- Não! Contra o XV de Piracicaba!
- Ah! Tá bom! Respondi, meio desconfiado.

Nunca tinha feito uma coisa dessas com meu pai. Lembro da sensação legal que foi sairmos só nós dois. Conversamos bastante, sobre tudo. Ele me deu conselhos, me mostrou a cidade no caminho para o campo. Eu lembro de perguntar várias coisas. Chegando no Pacaembu fiquei deslumbrado com a atmosfera. Me lembro das luzes dos refletores iluminando o campo. O cheiro das barraquinhas de sanduiche. A movimentação das pessoas, uniformizadas. Parecia que algo muito importante iria acontecer naquele gramado verde, lindo, brilhante. Ao sentarmos na arquibancada, meu pai me fez uma pergunta simples:

- Você é são-paulino ainda?
- Sou! Disse eu, decidido.
- Então fala baixo porque aqui só tem palmeirense! Disse ele, dando risada.

Foi quando o Palmeiras entrou em campo e vi meu pai se levantar e aplaudir, ao mesmo tempo que a torcida gritava "e dá-lhe porco, e dá-lhe porco, olê, olê olê...".
Me empolguei ao ver meu pai todo feliz, gritando com a torcida e eu criança (6 anos), comecei a gritar junto. Ele, ao ver minha reação não disse nada. Só sorriu.
Quando a torcida cantou o hino ele acompanhou. Quando o hino terminou perguntei:

- Me ensina o hino? (Na época só sabia o hino do São Paulo e do Corinthians)
- Claro! Começa assim: "Quando surge o alviverde imponente..."

Não decorei na hora mas ele cantou até o final. Antes do início ele comprou amendoim de casca e comemos deixando a maior sujeira. Mas o estádio estava praticamente vazio e ninguém se incomodou. Foi a primeira vez que vi um jogo inteiro na vida. Lembro de acompanhar alguns jogos na copa de 86, um ano antes, entre uma brincadeira e outra. Não parava para ver essas coisas. Não ligava para futebol. Mas no estádio, a conversa é outra. Fiquei vidrado no jogo, acompanhando com atenção cada lance, por mais ruim que fosse. Ainda não tinha familiaridade com o jogo. Tudo naquele "espetáculo" surpreendia. Até os palavrões! Soltos a torto e a direito! Foi a primeira vez que ouvi a palavra Morfético!!
Quando o Palmeiras fez um gol, lembro de tomar um susto com a gritaria da torcida. Goooooooool!!!!!. A festa que foi. Meu pai me abraçou e começou a cantar "e dá-lhe porco...". Olhava ao meu redor e todo mundo feliz da vida. Nunca tinha visto tanta gente feliz ao mesmo tempo. Que coisa! Quem fez o gol foi um jogador cabeludo chamado Lino. O placar anunciou seu nome. Que craque esse Lino! O jogo continuou com a torcida cantando, chacoalhando as bandeiras (na época ainda podia-se entrar com mastros de bambu), batendo palmas e entoando gritos de guerra e o hino. No final vencemos por 1 a 0. Quando o jogo acabou meu pai olhou para mim e perguntou de novo:

- Você AINDA é são-paulino?
Sem titubear respondi:
- Não! Sou palmeirense!

Então meu pai sorriu novamente, passou a mão na minha cabeça e fomos embora. Não antes de eu pedir para ele me comprar um sorvete e uma camisa igual a dos jogadores. Hoje, olhando para trás dou risada ao ver como funciona a cabeça de uma criança. Aquele time do Palmeiras era ruim demais. Não chegou longe no campeonato. Ficaram de fora das finais perdendo justamente para o São Paulo. O único que se salvava era o goleiro Zetti, ainda em início de carreira. Na época um tio-avô chamado Bráulio fez minha cabeça para eu ser são-paulino. Eu, criança que era, aceitei. Mas, como já disse, eu nem ligava para futebol. Meu pai, palmeirense, filho de palmeirense, Massucatto, neto de "Mazzocatto", sabendo disso, resolveu a questão numa noite só. Fiquei tão deslumbrado com o passeio que ele me proporcionou, com o companheirismo "pai e filho" que criamos aquela noite, que virei palmeirense na hora. Foi a primeira vez que me senti conectado ao meu pai. Algo que era só nosso. Virei palmeirense não pelo time, mas por causa de meu pai. Que São Paulo que nada!

Na verdade ele criou um pequeno monstro, me passou o vírus, pois era uma época de vacas magras, 11º ano de fila sem títulos. Meu amor pelo Palmeiras ficou tão grande, que chorava copiosamente a cada derrota e ele sempre me consolando, ou ás vezes ficando bravo também. E foram muitas frustrações até 12/06 de 1993, 6 anos depois, quando vi meu time ser campeão pela 1ª vez. Mas essa é outra história.

FICHA TÉCNICA:
08/04/1987 - PALMEIRAS-SP 1 x 0 XV DE PIRACICABA-SP - CAMPEONATO PAULISTA
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho - Pacaembú - São Paulo / SP - Brasil
Público: 4.752 pagantes - Renda: Cz$ 295.950,00
Árbitro: Emídio Marques Mesquita (SP)
Palmeiras (São Paulo/SP): Zetti, Diogo, Márcio Alcântara, Vágner, Renato, Lino, Delei, Edu (Júnior), Gérson Caçapa, Guina, Mauro - Técnico: Minuca
XV de Novembro (Piracicaba/SP): Sidmar, Flavinho, Larry, Ailton Luís, Capone, Serginho, Ronaldo, Chicão, Newton, Toninho (Niquinha), Douglas - Técnico: Chicão
Cartão vermelho: Newton (XV de Piracicaba)
Gol: Lino (Palmeiras), 19 min segundo tempo

Para meu pai...

domingo, dezembro 20, 2009

Lost

Caí na ilha de Lost!

Procuro abrigo, alimentação, água potável, segurança, referências, valores, entender o que aconteceu...

Tá tudo perdido. Que 2009....

E como os aficcionados da série, não tenho a mínima noção de como vai terminar esta história.